“Salitre na Relva” com Claiana, Mau Olhado e A Boy Named Sue
O verão pode estar atípico, mas o ‘Salitre na Relva’ promete tornar-se uma normalidade para esta e próximas temporadas veranis. É já no próximo dia 20 de julho que o coletivo artístico espinhense volta ao Hélice Bar, em Paramos, com uma matiné para todas as idades. À música junta-se o terreno ideal para um convívio de copo na mão e churrasco a condizer – que inclui, claro, opções vegetarianas e vegan. O evento começa às 16:00 e a entrada é gratuita, no entanto o coletivo aceita donativos livres para apoiar esta e futuras iniciativas.
Quanto à música propriamente dita, estão programados dois concertos e um DJ set. Comecemos por Mau Olhado, projeto de João Cardoso que parte da loopstation e da guitarra para uma “viagem sonora que mistura elementos de jazz, fado, blues, música balcânica, música latina e outras músicas do mundo”. Cada concerto é assim uma experiência irrepetível cheia de ritmo e improviso.
De Cabo Verde chega Claiana, nome artístico de Aguinaldo Conceição, com um espetáculo que toca no imaginário underground, de anca ativada e sem culpa. Claiana “cresceu entre mornas, funanás e toda a diversidade vulcânica que faz do arquipélago atlântico um dos hot spots musicais do planeta”. Patrick Saint-Éloi (Kassav’) ou Michael Jackson são outras das inspirações que não raro convocam a pista a retumbantes bailados.
Repetente em eventos Salitre, Tiago André é o braço direito de The Legendary Tigerman, mas não precisa de companhia na vida de estrada. Atrás dos discos e à volta do mundo, dá pela graça de A Boy Named Sue. Embora o rock’n’roll monopolize o seu coração, também cabem nele “grooves latinos, sabores psicadélicos, soul ou eletrónica”. Um ancião da música popular que não perdeu o charme roqueiro.
O Hélice Bar fica nas instalações do Aeroclube Costa Verde, a dez minutos a pé da estação ferroviária de Paramos (CP – Linha de Aveiro), e a outros dez do branco areal da praia de Paramos.
Texto: Salitre
Design do cartaz: Ricardo Riscas