O primeiro dia de Basqueiral abre com o noise rock experimental da banda Trasgo do Porto, nome com origem num duende do folclore transmontano, com a performance artística em palco a complementar as suas influências musicais diversas. De seguida no palco Museu avançam os 800 Gondomar com sonoridades garage e lo-fi a passar a sua energia para o publico presente e letras a retratar Rio Tinto depois de uma paragem de 6 anos a amadurecer. De volta ao palco Tendinha para ouvir o som do rock alternativo dos Zen, formados na década de 1990, e com Rui Silva a puxar pelos presentes e a fazer um crowd surfing para animar ainda mais a noite. Tramhaus foi a banda que se seguiu no palco museu vindos de Roterdão apresentando o seu post-punk para dar continuidade à noite e manter a rotação em alta do publico. Com a energia em alta a Máquina entra em palco, banda já conhecida deste festival, para presentear os fans com o seu som punk-psicadélico. A noite termina com os Bad Breeding vindos do Reino Unido e a trazer um punk hardcore com letras a puxar pela solidariedade e consciência política.
Texto: Alexandre Marques
Fotos: Mário Gouveia