O segundo dia de festival arrancou de forma calma ao som dos Zamora e do seu rock melódico progressivo a mostrar que o produto nacional esta em evolução e a trabalhar para conquistar mais publico. Para dar continuidade a um ambiente quente seguiram-se os Growing Circles, banda vimaranense, a afirmarem-se no panorama do indie/rock progressivo nacional e a trazer ao palco o seu mais recente single “Let Me Go” pela voz de David Cunha último membro a integrar a banda. Indignu foi a banda que se seguiu, vindos de Braga, com temas do seu último trabalho lançado em 2024, III.XX.0, de instrumentais post-rock passando toda a energia em palco para o publico que se mostrou conhecedor do ritmo dinamico que a banda impõe nos seus concertos, como que a fazer a cama para os senhores que se seguiam, que fizeram viagem curta para chegar ao recinto pois tem casa em Guimarães. Os Paraguaii trazem ao recinto sons de estética eletrónica aprimorada para abanar o corpo com ritmos experimentalista emanados das suas caixas de ritmos e contagiar as febras que por ali assistiam ao concerto.
Hora de uma pausa para recuperar energia e repor líquidos numa noite quente e agradável e picar o ponto nas diversas barraquinhas espalhadas pelo recinto e preparar a segunda parte de concertos.
The Dandy Warhols, banda americana de rock psicadélico alternativo, dão inicio à segunda parte de concertos com o recinto completamente cheio e que teve como ponto alto quando tocaram o seu êxito “Bohemian Like You” sobejamente conhecido por todos nós. A fechar Linda Martini a apresentar “Passa-montanhas” nome que dá nome ao seu mais recente trabalho editado este ano e que foi bem acarinhado pelo publico presente em mais uma edição do Rock no Rio Febras.
Sem me alongar mais uma última palavra para todas as pessoas que colocam de pé este festival e que previlegia o mercado nacional de bandas. Para o ano cá estaremos de volta.
Texto: Alexandre Marques
Fotos: Mário Gouveia